segunda-feira, 4 de junho de 2012

Academia ao ar livre exige cuidados para idosos nas atividades física

Por Patrícia Castro

Os equipamentos ao ar livre facilitam a prática de atividades físicas por pessoas da terceira idade. São 64 academias ao ar livre distribuídas em várias regiões de Curitiba. Os aparelhos podem ser usados por pessoas acima de 12 anos, mas são indicados principalmente para os idosos que perdem massa muscular com o passar dos anos.
O aposentado Itair José Figueiredo, de 63 anos, que sofria de problemas de saúde, conta que sua vida sedentária acarretava vários problemas. “Eu tomava muitos remédios não dormia direito, fui internado por duas vezes, era bem complicado. Agora, praticando as atividades físicas, me sinto muito melhor, parei de fumar. É outra vida”.


A chegada das academias ao ar livre deixou o exercício físico mais atrativo para a população. Mais do que lazer, virou sinônimo de saúde para a aposentada Horina Ezanchttin, de 77 anos. “Pratico exercícios três vezes por semana, faço caminhadas, uso os equipamentos, é uma atividade saudável. Antes tinha preguiça de tudo, sem disposição alguma, hoje em dia tenho mais energia, vitalidade, não tem comparação”.








Com 77 anos, Horina Ezanchttin busca qualidade de vida nas academias ao ar livre.

Alerta
As atividades físicas nos trazem grandes benefícios tanto pelo lado da autoestima, bem estar quanto pelo lado físico. O professor de educação física, Roberto Carlos Coelho, que trabalha na área há 20 anos, alerta que todo cuidado é pouco quando se fala no uso correto dos equipamentos. “As praças e parques de Curitiba estão sendo muito disputadas, no entanto os riscos são maiores pelo fato dos exercícios não serem praticados corretamente, causando varias lesões”. Para Coelho, existe um despreparo da população. “As pessoas não tem instrução, seria um grande ganho se tivéssemos orientadores nesses locais, pois os idosos são mais vulneráveis a essas lesões”.
Existem diversos benefícios nas práticas de atividades físicas. Porém, o médico Clínico Geral, Francisco Emilio Ottmann, diz que esse costume sem nenhuma orientação médica pode ocasionar riscos. “A vantagem no hábito dessas atividades, é no controle de algumas doenças crônicas e degenerativas como: hipertensão, diabetes, doenças articulares e musculares, contudo, se a pessoa não tiver o conhecimento de alguma doença, ela pode ocasionar uma complicação aguda”.

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