Por Helton Liça
A Gameterapia começou há três anos no Canadá utilizando os videogames em novas aplicações na Medicina – como auxiliar nas sessões de fisioterapia para recuperação de lesões, reabilitação e para emagrecimento. Agora a Gameterapia ocorre em pelo menos cinco outros países como complemento na reabilitação de pacientes com sequelas de derrames cerebrais ou vítimas de doenças degenerativas, como Parkinson.
No Hospital Vita em Curitiba, um aparelho de vídeo game é instalado no quarto do paciente, duas vezes por dia. Durante as sessões de meia hora cada uma o paciente joga beisebol, tênis e outros jogos ao mesmo tempo em que faz exercícios sob orientação do fisioterapeuta, ele precisa sincronizar a respiração com o movimento da jogabilidade.
Um dos jogos mais usados nos hospitais de todo o mundo é o Wii Fit. Ele tem 48 exercícios, orientados por um treinador virtual, para a tonificação de músculos, atividades aeróbicas, ioga e treinos de equilíbrio. O jogador fica numa pequena plataforma e dirige seu personagem virtual com movimentos do corpo.
Também o jogo que é acompanhado por uma balança eletrônica chamada Wii Balance Board, que quando colocada no chão, serve como base para todos os exercícios. Ela também traz sensores que reconhecem todos os movimentos realizados pelo jogador e que medem o seu peso corporal e também o centro de gravidade que permite detectar para qual lado pende o peso. Além disso, a Wii Balance Board exibe dados como o índice de massa corporal (IMC) e a idade real do jogador, baseada nos resultados do programa de treinamento escolhido.
Segundo a Fisioterapeuta Juliana Thiemy Librelato, “o videogame não substitui essas técnicas, mas faz com que os exercícios fiquem mais divertidos”. Além de tudo, a utilização da Gameterapia têm uma vantagem adicional, a terapia pode continuar em casa, com assistência de um fisioterapeuta, depois de ter recebido alta do hospital.
Fonte: Fabio Games
Fonte: Fabio Games
Nenhum comentário:
Postar um comentário