Por Tiago Machado
O número de idosos portadores do vírus HIV tem aumentado no Brasil, a doença que antes era comum apenas entre jovens, apresenta um crescimento entre pessoas de 50 a 60 anos. O aumento no número de estimulantes sexuais é o que pode estar influenciado no contagio dessa faixa etária. O grande problema começa na falta do uso de preservativos. Essa geração, até então “desacostumada” com os novos (nem tão novos assim) métodos contraceptivos, fica exposta a riscos. A falta de hábito faz com que essas pessoas não deem a devida importância na prevenção contra as doenças sexualmente transmissíveis, também conhecidas como DSTs.
A realidade é que falta informação e conhecimento para esse público “maduro” e vanguardista em muitos aspectos, no entanto ainda prematuros quando o assunto é sexo -seguro. Mas, o que fazer para combater esse problema e salvar nossa população grisalha desse mal? Se o governo intensificasse as campanhas de prevenção, que geralmente são destinadas apenas aos jovens, ajudaria no debate e divulgação do assunto.
Camisinha, o Tabu
Apesar de ser comum nos dias de hoje vermos preservativos a venda em farmácias, supermercados e até mesmo em bancas de jornal; para os vovôs falar do uso da ’camisinha‘ ainda é algo constrangedor. Vindos de uma juventude onde as DSTs eram raras, hoje esses idosos sexualmente ativos ainda seguem hábitos apreendidos lá atrás. Mais do que aumentar campanhas na mídia é necessário reeducar nossos idosos que infelizmente, ainda se encontram tão vulneráveis quando o assunto é sexo.
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