O valor dado pela mídia ao idoso brasileiro

Por Rafael Passos

O Linha do Tempo, é a favor da criação de programas voltados aos idosos, pois nos parece que para as grandes e valiosas emissoras o “velho” não tem valor nenhum no nosso país.

Segundo o site do Instituo Brasileiro de Geografia e Estáticas (IBGE), 2010, com base no Censo 2000, revela que os idosos são hoje 14,5 milhões de pessoas, 8,6% da população total do País. “O envelhecimento da população brasileira é reflexo do aumento da expectativa de vida, devido ao avanço no campo da saúde e à redução da taxa de natalidade. Prova disso é a participação dos idosos com 75 anos ou mais no total da população - em 1991, eles eram 2,4 milhões (1,6%) e, em 2000, 3,6 milhões (2,1%).”

Percebemos a pouca importância  dada ao idoso ao ligar a televisão. Temas que interessam à população da terceira idade são tratados superficialmente. Os programas televisivos não podem excluir essa parcela tão numerosa da população. As emissoras deveriam ter programas destinados especialmente à idosos, abordando temas de maneira diferenciada, enfatizando interesses, dúvidas e curiosidade de seus direitos e deveres, saúde, beleza, sexo, educação, participação do telespectador por meio das redes sociais, esquetes, e-mails, discussões e entrevistas.

Sendo assim, o jornal Linha do Tempo  que tem cem por cento de seu conteúdo voltado a população idosa, acredita que é necessário preencher esta lacuna que vem ao encontro de uma necessidade pertinente, além de um nicho de mercado a ser explorado.

Leia mais:

Idosos descobrem um novo mundo através das redes sociais

O Estatuto do Idoso é, sem dúvida, um progresso. Mas ainda tem ‘muito chão’ pela frente